O piloto australiano Ian John Hutchinson, da equipe Swan (Cisne…) Yamaha se chocou contra uma gaivota durante um treino na Ilha de Man, no Reino Unido. Hutchinson estava a mais de 270 km/h com sua Yamaha 1000cc R1 modificadaquando atingiu a ave. O impacto quebrou a “bolha” de proteção da moto, segundo o jornal inglês “Daily Mail”.
Felizmente, a gaivota sobreviveu ao incidente. A ave sofreu uma lesão na asa e foi levada para um centro da Sociedade Real para a Prevenção da Crueldade aos Animais (RSPCA).
Hutchinson participava de uma sessão de treinos livres na noite de segunda-feira, quando se chocou contra a gaivota. Apesar do acidente, ele completou sua prática com a 17 ª posição no dia.
O dezessete vezes vencedor da prova, John McGuinness aumentou, foi o mais rápido na segunda sessão para TT2012, com um tempo de volta na classe Superbike, com a média de 129,411 mph (207,05 kmh!) na Honda Fireblade da equipe TT Legends Honda.
Cameron Donald, na Honda do empresário inglês Wilson Craig, foi o segundo mais rápido na sessão, a apenas três segundos atrás de J-Mac com um tempo de volta de 17mins 32.74sec (129,023 mph).
Guy Martin, da Tyco Suzuki, superou os efeitos nocivos de seu acidente em alta velocidade no North West 200 há apenas 10 dias, ficando em terceiro lugar, com uma velocidade média de 127,542 mph e tempo de volta de 17mins 44.97sec.
Michael Rutter e Michael Dunlop ficaram na faixa de 126 mph com Bruce Anstey, Gary Johnson, Farquhar Ryan e William Dunlop todos em torno de 125 mph.
Os irmãos Dunlop, William e Michael lideram o ranking da Supersport, ambos em tempos de volta postando semelhantes, em pouco mais de 124 mph.
Fonte: Belfast Telegraph
Colaborou: Leonardo Nicolau
Publicado por Fausto Macieira http://www.mundomoto.esp.br/?p=33276
Esse blogger é para quem tem, teve, terá ou simplesmente é apaixonado por motos e tudo de bom que elas podem proporcionar....
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quinta-feira, 31 de maio de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
O Senhor dos Anéis – de pneus de moto!
Brian Bergeron…
Brian Bergeron tem sido um fabricante de jóias desde o colegial, em 1990, no estado do Maine, EUA. Ele
é graduado pela Rochester Institute of Technology na Escola do Artesão
Americano, onde continuou a sua educação em jóias e metalurgia. A Designs
Brian Bergeron foi fundada em 2002, com a criação dos anéis de pneus, a
primeira de uma série de jóias temáticas de alta qualidade. Desde então, os anéis de pneus foram comprados em cada estado dos EUA, bem como mais de 12 outros países. Anéis de pneus têm sido usados por homens e mulheres de todos os tipos, de entusiastas do motociclismo, incluindo um vencedor do Prêmio Grammy e um engenheiro de fabricação de pneus.
Brian vive em Massachusetts com sua esposa e dois filhos. Ele também leciona no departamento de Jóias e metalurgia na Rhode Island School of Design em Providence, Rodhe Island.O preço dos anéis de pneu de moto variam de 117 a 3.400 dólares, dependendo do tamanho e do modelo.
Mais informações em brianbergerondesigns.com
Você não precisa de um guerra para ter um; muitos dólares resolvem…
Fonte: thekneeslider.com
http://www.mundomoto.esp.br/?p=30746
sábado, 19 de maio de 2012
Diário de Bordo da Irlanda – Parte 6
Publicado por Fausto Macieira em 05/18/2012 ·
Alves, Rhalf, Rafa,eu,Fabbinho e Renato no Joey Dunlop Memorial…
Hoje foi dia de folga aqui no NW 200, e nós aproveitamos para um rolé
até Ballymoney, cidade do grande Joey Dunlop, 26 vezes campeão do
Troféu Turista da Ilha de Man, a mais antiga, famosa e perigosa corrida
de motovelocidade de estrada do planeta (saiba mais clicando aqui). Combinamos com o Francis, e como não cabia todo mundo no táxi dele, Rafa e Fabbinho foram na Van.
Sente a BMW do cara: guarda-chuvinha na garupa…
Pegamos uma estradinha costeira maneiraça, com ruínas de castelos,
ovelhas e gado, algo como uma milenar Av. Niemayer. A chuva deu uma
trégua, aliás em dia nublado aqui nego solta foguete, vai à praia e o
carai.
Olha que cachorro mais gente boa…
Depois de alguns quilômetros na contramão (inglesa) e cruzando com
centas motos, chegamos. O lugar é demais de belo, especialmente nessa
época do ano. As lojas, restaurantes e hotéis colocam motos na vitrine,
vi uma TZ 250 que foi do Joey e uma moça com uma Rothmans Honda 125 2
tempos inacreditável. Pedi para ela parar, acho que ela pensou que a
gente era do mal e foi embora, mas o Alves gravou. Bom, se o Alves
gravar tudo que eu peço ele ficaria sem disco rapidinho, pois tudo me
encanta, as pessoas, ruas, cachorros, vimos um bulldog daqueles de
desenho animado, espetacular.
Uma das placas do Jardim JD…
Estacionamos e entramos no Joey Dunlop Memorial Garden, um lugar
muito especial, com uma escultura em tamanho natural dele sentado em uma
VTR 1000 (eu acho). As pessoas tinham fisionomia solene, tiravam fotos e
comentavam sobre as façanhas de Joey, que morreu em 2000. No fundo do
jardim tem uma estátua do irmão dele, Robert, que morreu aqui no NW em
2008.
Movimento motociclístico nesta sexta em Ballymoney…
Eu já estava maravilhado com aquilo tudo quando apontou na reta Mr.
John McGuiness, 17 vezes vencedor do TT, maior lenda viva da
motovelocidade de estrada. Ele, que estava com a turma da BBC, atendia
autógrafos e fotos com paciência britânica. Liguei o microfone e parti
pra dentro. Foi a 2ª entrevista que fiz com ele essa semana, e uma das
mais interessantes da minha carreira. Ele falou sobre a importância de
Joey para o motociclismo, os pegas que os dois disputaram no passado, as
diferenças da MotoGP e o TT, foi extraordinário, pois ele gosta de
falar e se expressa muito bem. Para completar, pedi para ele fazer um
comercial do programa no SporTV e ele fez! Thanks, Mr. McGuiness!
John McGuiness posando e enchendo o pote no Joey’s Bar hoje à tarde…
Na sequência, estivemos no famoso Joey’s Bar, onde o Dunlop recebia
os amigos e ganhava a vida. Apesar das incontáveis vitórias e duas
medalhas do Império Britânico, o grande herói das estradas nunca recebeu
os supersalários da turma dos circuitos. Entramos no bar e, tarám, tava lá o McGuiness bebendo uma Guiness e dando atenção aos motociclistas que lotavam o local.
O time brasileiro esfomeado na |Irlanda…
Falei com uma velha corredora muito engraçada, fã do Paschoalin, que
anda famoso por aqui depois da nossa entrevista na BBC. Almoçamos muito
bem, aliás, o Fabbinho comeu por nós todos, haha.
O local exato onde o Rafa enfiou o focinho brasileiro na rotatória irlandesa…
A seguir, voltamos pro paddock com uma parada na rotatória
(roundabout) onde o Rafa caiu. Ele contou que vinha naquela de passar
todo mundo e, claro, não deu certo, mas pelo menos não machucou e vai
correr com mais cabeça amanhã.
Alves, Renato eu em frente ao paddock do NW 200…
E no momento estamos na sala de imprensa, jogando conversa fora e
convencendo os fotógrafos a nos cederem gratuitamente fotos do Rafa. Nem
sei como ficou a coisa na França, espero que Valentino Rossi tenha
mostrado o seu valor. Como nossa estrutura é precária, vão sair os
resultados dos treinos e vocês comentam no estilo, no mural deste
sábado, ocá?
Três pratos no banquete do Fabbinho hoje…
Vou postar também uma tradução que fiz de uma volta no Circuito
Triângulo, onde pra variar chove pacarai e não para de chegar gente; a
corrida de amanhã vai ser provavelmente debaixo d’água e com certeza
sensacional.
A água semi-milenar que bebi hoje. Beber água na Irlanda é coisa de véi…
Falando em água, essa é demais, de uma fonte que é explorada a nada
menos que 800 anos. O Rhalf deu um confere e mandou pra dentro antes de
mim, mas teve que me devolver; ele não gosta de água com gás, hehe.Aproveito para agradecer as fotos dos diários que temos publicado, de autoria do craque Renato Durães.
Aí vai um vídeo dos preparativos da corrida que a Honda TT Legends acaba de divulgar…
Para fechar, imagens da corrida de ontem pelos nossos novos amigos da Full Throttle Imaging.
Rafa na qualificatória debaixo de chuva…
Largada!
Alastair Seeley a caminho da vitória na Superstock…
Pódio da Superstock…
Seeley no pódio: Acelera Irlanda!
Fausto Macieira
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Diário de Bordo da Irlanda – Parte 5. TOMBO!
Reparem no olhar determinado do Paschoalin com o mar ao fundo. Cabra macho!
Para piorar, a chuvarada que caiu nas últimas 24 horas resolveu dar um tempo na hora da largada. Ficou todo mundo escondendo jogo da 1ª até a última fila, mas só uns poucos arriscaram os pneus de pista seca, slicks cortados.
Agora uma notícia boa pra elevar o astral: falei com o Shane, chefão da BBC, Falei falei falei e ele concordou em ceder imagens de ação das corridas do Rafa e da SBK, com centas câmeras e em HD, o especial do SporTV vai ficar o cão! E ele liberou também a nossa entrevista que abalou o Reino Unido na tarde de ontem, maneiraaaaaço!
Quem gostou mesmo foi o Alves, que relaxou e correr pra lá e pra cá para tentar pegar os caras passando a milhão. Tá tudo muito bom, tá tudo muito bem, mas realmente a corrida do Rafa acabou (por ora) na quarta curva da primeira volta, e tudo aconteceu assim:
Os pelotões eram liberados a cada 10 segundos, e o nosso piloto estava no último. Aí o bicho resolveu encarar, passou uns 5 na curva 1, mas dois na curva seguinte, botou por fora de um outro na entrada da curva 4., uma rotatória e… crash! Não foi um tombaço, mas suficiciente para o fiscal de pista impedir seu retorno à pista, como é regra no Northwest e no TT da Ilha de Man.
Depois de ignorar a Honda de Garth Woods (45), Rafa (113) coloca por fora da Aprilia de Mark Buckley (66)…
Rafa diz que não chegou a cair, só a moto
foi pro chão, nem pro chão, bateu nos colchões de ar e vai ser resgatada
depois da corrida das Twins, vencida pro Ryan Farqhar, seguido do
ex-MotoGP Jeremy McWilliams e por Michael Rutter. Na Superstock, vitória
do piloto da Suzuki Alastair Seeley, que abriu um boqueiraço do Lee
Johson, com Kevin Donald atacando no fim para tirar o pódio do pole Ryan
Farqhar. A maioria dos piloto estraçalhou os pneus de chuva em uma pist
mais do que perigosa.
Não sabemos como vai ser no sábado, mas com certeza o Rafa vai tentar novamente.
Rafa a 300 por hora no treino de hoje de manhã. Acelera Brasil!!!
Boralá, rapá!!!!Aquele abraçow!
Fausto Macieira
Diário de Bordo da Northwest 200 Parte 3 e 4
Alves e eu no topo do penhasco do Black Hill, em Portrush, Irlanda do Norte…
Também, se não tiver evento cada vez que chove, ninguém faz nada por
aqui. É impressionante como as pessoas estão acostumadas com o clima
hostil; bebês, velhinhos, cachorros e gatos passeiam pelo paddock
inabaláveis debaixo do temporal.São 9:30 da manhã (5:30 do Brasil) e daqui a pouco vão começar os treinos qualificatórios. Presumo que essa segunda sessão tenha quadro de tempos independente, senão estamos fora. Mas como os tops estão no mesmo bonde (eles correm em todas as categorias), acho que tudo vai dar certo.
Nosso time “Brasil Abaixo de Zero” está preparado para a corrida de hoje, hehe.
O mais engraçado é que as ´pessoas torcem pelo time brasileiro, nossa
fama aumentou muito depois das entrevistas de ontem. Um velhinho
fazendeiro acaba de nos onvidar para conhecer a fazenda dele e a do
vizinho, que também é piloto.Ontem choveu a noite inteira, e continua chovendo agora. Botei meu Ipod pra funcionar e fiquei curtindo um som na escuridão, escolhendo uma musiquinha temática pra pegar no sono. Apaguei depois do Who’ll stop the rain, do Credence, mais adequada impossível…
Das 10 às 14:15, treinos qualificatórios 2, e das 18:15 às – não sei, acho que 19:45, provas da Superbike e da Superstock, categoria em que esperamos ter a participação do Rafael Pascholin. Boraláaaaaaaa!
Mais tarde voltamos com as novidades do dia.
Aquele abraçow!
Fausto Macieira
Parte 4: Classificamos bem!!!!
Rafa no topo do Black Hill, durante o treino de terça (Full Throttle Imaging)
Depois dos contratempos do treino de terça, Rafael Paschoalin foi com
tudo para o qualificatório desta quinta e se deu bem, obtendo a 22ª
posição no grid. O resultado poderia ter sido ainda melhor se a BMW 1000
RR do piloto brasileiro não tivesse acendido o alerta do combustível, o
que o levou a abortar a volta final, onde ele, pasmem, bateu guidões
com ninguém menos que Michael Dunlop, filho e sobrinho dos lendários
Robert e Joey Dunlop.É sério, acabamos de comprovar na câmera de bordo (o Guy Martin penou pra se livrar do Rafa). Joey, o tio, vencedor do TT da Ilha de Man por 26 vezes, morreu em uma prova na Estônia em 2000. Robert, o pai, morreu aqui no Northwest 200 em 2008. Michael e Rafa trocaram de posições ao longo da volta e, segundo Rafa, se ele não tivesse parado, poderia melhorar seu tempo em mais 5 segundos. Ele marcou 5m17s, a 19s do melhor tempo, novamente Alaister Seeley, da Suzuki, com 4m58, o único a virar abaixo de 5m no famoso e encharcado Circuito Triângulo.
Alves e eu fizemos várias entrevistas de ponta, com Seeley, Cummins, Guy Martin, Bruce Anstie e o lendário John McGuiness. Todos foram simpáticos e deram dicas ao brasileiro. Gravamos também uma loura que acho que é namorada do Seeley, uma clone da Rainha da Inglaterra e um maluco da 600 Twin trocando a coroa debaixo de chuva, animado pacarai o cara.
Sobre a câmera de bordo, não sei como postar o vídeo, coisa de véi; compartilhei no facebook, aí vai o link(o cara da moto branca é o M. Dunlop).http://www.facebook.com/rafaelpaschoalin113/videos?ref=ts
Agora estamos sentados no chão da Sala de Imprensa, que é muito precária, digitando as novidades. Vou tentar postar um vídeo da semana do Rafa se preparando para o NW, mt maneiro, ao som do discurso do Al Pacino motivando a galera antes de uma decisão no futebol americano, não lembro direito o nome do filme, acho que é algo como “em um domingo qualquer”, oque me lembra do lendário On Any Sunday, com Steve McQueen, imperdível.
O Fabbinho é o nosso Obelix, hehe…
O importante é que a moto está ajustada, parabéns ao Fabbinho e o
Rhalf Lo Turco. Rafa fez um tempo apenas 10s mais lento que o tempo dele
com pista seca na terça feira, e de final a moto foi até mais rápida,
está dando para cravar acelerador no fundo e se aproximar dos 300 por
hora dos tops.Pausa para falar dessa dupla impagável. Fabbinho é o nosso “Professor Pardal” (tamanho Chester), projetou os Tuc-Tucs da novela da Globo “Caminho das Índias” e fez as motos andarem sozinhas naquele anúncio famoso de batalha campal que o Wagner Moura gravou para a Dafra.
Renato, Seu Zé (pai do Rhalf), Rafa, Fabbinho e Rhalf na SBK City, oficina dele em Londres…
Já o Rhalf chegou na Inglaterra como motoboy e hoje tem uma oficina
de alto desempenho e j´foi campeão inglês da Copa Triumph, ganhando 22
em 24 corridas. Os dois já foram devidamente intimados a contarem suas
trajetórias pelo Mundomoto, e eu vou cobrar!No fim da tarde tem a 1a bateria pra Supertwins ( e não SBK como postei antes) e STK, onde o brasileiro vai abrir a 8ª fila, em 22º lugar entre os 50 (!) classificados.
Portanto, que tal uma rezinha às 14:15, 18:15 daqui, hora prevista para a decolagem…
Aquele abraçow!!!!!!!
Acelera Brasil!!!!!
Fausto Macieira
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Como prevenir o furto da sua moto
Ontem, um post do Redditt tomou de assalto diversos fórums de motocicletas gringos. Nele, um ex-ladrão de motos e ex-proprietário de uma loja que servia de fachada para um lucrativo negócio de motos roubadas, resolveu contar sua experiência de 10 anos no crime, com diversas dicas de como evitar que a sua moto seja furtada: www.reddit.com/r/motorcycles/comments/t5shp/ex_thief_chopshop_operator_ama/
Claro, a realidade americana é muito diferente da nossa. Lá, roubo de motos a mão armada é quase inexistente, e as penas são muito mais duras para esse tipo de crime. No entanto, certas verdades são universais e podemos aprender muito com elas.
Assim como no Brasil, as motos mais visadas são as superesportivas. Em segundo lugar estão as Harleys, especialmente as cheias de acessórios, cujo os maiores compradores são membros de alguns dos grandes M.C.s de lá. Ou seja, no mundo inteiro é a mesma coisa: se tem gente disposta a comprar, vai ter gente disposta a roubar.
Antes de começar, quero lembrar sobre o alerta que postei para os proprietários de Harleys há algum tempo: www.olddogcycles.com/2012/04/alerta-aos-donos-de-harley.html
Para eles, esse é a primeira coisa a ser feita para proteger a moto.
As principais dicas são:
Use uma boa trava de disco, daquelas de US$100, já que travas baratas são fáceis de arrombar em silêncio. Parece óbvio mas não é. A maioria dos ladrões carregam um alicate tesoura, fácil de esconder e rápido de usar. Travas e cadeados baratos podem ser cortados eu pouquíssimos segundos com um alicate desses. Além disso, as trancas dessas travas podem ser abertas até mesmo por uma caneta Bic, ou o que é mais comum, arrombadas sem muito esforço fazendo uma alavanca nelas.
Este é o inimigo. |
A recomendação dele é a Kryptonite Fahgettaboudit, cuja a trava é muito difícil de ser arrombada, e o material de qualidade faz com que ela demore uma eternidade para ser cortada até mesmo com uma esmerilhadeira. Outra recomendada é a Xena XX10, que é a que ele diz estar usando atualmente.
Também é importante usar a trava de disco na roda traseira. Há maneiras de se contornar uma trava na dianteira, removendo a pinça e até mesmo retirando a roda e o rotor. E no geral, é mais fácil de se “trabalhar” em uma trava que está na dianteira.
Quanto as correntes, nunca use uma dessas compradas em lojas de material de construção, mesmo as extremamente grossas. Você precisa de uma feita com uma liga forte, que não possa ser cortada por um alicate tesoura, como as fabricadas pela Kryptonite.
Sempre trave o seu guidão. SEMPRE. Tudo bem, a trava é fácil de ser arrombada (como no vídeo), mas nem sempre. Às vezes, ela teima em ceder e faz um barulhão quando quebra. É mais uma coisa pra dificultar a vida do ladrão.
Se a sua moto fica exposta, parada em uma garagem aberta ou sempre no mesmo estacionamento, coloque uma capa com cadeado nela. Além de dificultar a identificação do modelo da sua moto (o que espanta os gatunos de oportunidade), um larápio vai ter que rasga-la para mexer na moto, o que pode chamar a atenção.
Sobre o lo-jack e rastreadores, a notícia não é boa. A maioria das lojas faz uma instalação padrão, que o ladrão pode desmontar em pouquíssimos minutos. Quanto mais popular um alarme, mais conhecimento eles possuem sobre ele, e mais rápido podem contorna-lo. O ideal é fazer uma instalação mais elaborada e escondida, mas que mesmo assim pode ser contornada por um ladrão experiente. Às vezes, ele pode mexer um pouco na moto, e voltar para terminar o serviço com calma mais tarde. Esse é mais um motivo para o uso da capa, assim você sabe que alguém estava fuçando na moto.
Um bom lugar para se instalar um rastreador, é dentro da caixa do filtro de ar, com a fiação passando pelo chicote original, sem aparentar sem algo colocado depois.
Se você puder combinar vários sistemas, como uma boa trava na traseira e outra na dianteira, melhor. Uma corrente boa como as Kryptonites são impraticáveis de serem levadas em uma mochila, mas são uma ótima opção para ancorar a sua moto na garagem onde ela fica a maior parte do tempo, por exemplo. Mais uma vez, ancore a roda traseira, e se possível passe a corrente por dentro da balança, e não só pela roda.
Em alguns modelos, um truque é levar uma pequena chave de fenda e remover o manete da embreagem. Ninguém vai a lugar nenhum sem uma embreagem. No entanto, essa dica não serve para quem estaciona todo dia no mesmo lugar. Nesse caso, se o cara realmente quer sua moto, ele vai trazer um manete extra.
Muitos ladrões são caras-de-pau. Vão roubar na frente de um prédio cheio de gente, em uma rua movimentada, e vão fingir que nada está acontecendo. Um chegou até a pedir ajuda para um pedestre na hora de quebrar uma trava, dizendo que tinha perdido a chave e estava atrasado.
Por último, se alguém tentou levar sua moto e não conseguiu, tire ela de lá. Muito provavelmente eles vão voltar. Dependendo da procura dos gatunos por um modelo, é capaz dele voltar para ver se você comprou outra igual com o dinheiro do seguro.
O mais importante é pensar na segurança da sua moto como uma série de camadas, uma vai se sobrepondo a outra para tornar a sua menos interessante para o larápio.
Espero ter ajudado com este post. Se ladrão gostasse de trabalho, não era ladrão. Então vamos dificultar a vida deles.
font: http://www.olddogcycles.com/
Diário de Bordo Parte 2
Hoje é dia de descanso para os pilotos, os de ponta, bem entendido. No nosso motorhome a atividade foi intensa, com o Fabinho desmontando a moto toda junto com o Rhalf. Imaginem um mh adminsitrado pro 5 homens, uma zona total. Mas o Rhalf deu uma ordem unida e o veículo ficou minimamente organizado.
Minha entrevista ficou hilária, eu pelo menos me diverti muito. Aí perdemos o táxi do Francis, que tinha ficado de nos buscar na porta do paddock. Com o atraso, quando chegamos lá ele já tinha evaporado.
Aí o Alves sugeriu que pedíssemos carona e foi o que eu fiz, sem sucesso. O Gavin apareceu e chamou o táxi pra nós, pois meu tel não dava certo.
Fomos almoçar em Portrush, em um restaurante excelente recomendado pelo Francis, que é gente boa até debaixo água e já virou nosso motorista oficial. Depois do almoço gravamos cenas n cidade, entrevistei a Shirley, que vende coisas da NW e entramos na prefeitura para colher o depoimento do representante da administração pública, ele tava com vergonha mas falou pacarai.
E agora estamos em um pubzinho com internet mas o cara quer fechar e só me deu 5 minutos pra terminar, então fico por aqui. Em resumo, TÁ MANEIRO…
Aquele abraçow
Fausto Macieira
PS – Já fomos pro ar! a mulher do Rhalf assistiu de casa, em Londres. E a maior tirba já veio falar conosco, querendo fotos e o carai. A matéria do Gavin abre assim: mostra o John McGuiness, 17 vezes vencedor do TT da Ilha de Man, e diz que ele é um herói eterno, mas o herói de hoje é outro, o brasileiro Rafael `Pascholin. Aí falaram o Rafa e o Rhalf e eu fechei com um acelera Brasil, hahaha. Maneiraaaaçow!
Falei com a Ornela, uma francesa que vai correr e está acampada perto do nosso MH, e com o Toni, um austríaco que dirigiu 2 mil km para correr. Ótimos papos de fim de tarde.
Agora estamos o Rafa e eu sentados no chão de uma barraca bandonada perto da sala de imprensa, que já fechou mas o sinal da web tá aberto. `Pra variar, chove pacarai, vai ser difícil sair daqui, mas o dia foi demais. E amnhã tem corrida”!
Amanhã tem mais!
Olha o loguinho vermelho no alto da câmera: BBC International!
E mais, como só tem 4 camas, o Rafa e o Renato tiveram que dormir juntos, haha. Fui dar um giro pela sala de imprensa de manhã e conheci o Kevin, dos EUA, que de início foi meio marrento e pediu pro Alves sair do lugar dele, mas depois maneirou e disse que ia separar umas fotos pra nós. Para meu espanto, não tem nenhum americano correndo, então nós vamos fazer o papel de americanos, apenas uns rapazes latino-americanos, sem dinheiro no banco sem parentes importantes…A equipe brasileira com o Gavin, repórter, e o William, cinegrafista. Acelera Brasil!
Quando voltamos pro MH apareceu um reporter da BBC, o Gavin, genbte boa pacarai, querendo, pasmem, fazer uma entrevista conosco. O Alves foi chamar o Rafa e o Rhalf e eu ficamos de papo com o cara. O Rhalf mora há 11 anos na Inglaterra e tem aquele inglês britânico e perfeito, contra o meu tribal é covardia, aí ele foi o tradutor. A entrevista deles ficou maneiraaça, e depois o Gavin quis falar comigo.Minha entrevista ficou hilária, eu pelo menos me diverti muito. Aí perdemos o táxi do Francis, que tinha ficado de nos buscar na porta do paddock. Com o atraso, quando chegamos lá ele já tinha evaporado.
Aí o Alves sugeriu que pedíssemos carona e foi o que eu fiz, sem sucesso. O Gavin apareceu e chamou o táxi pra nós, pois meu tel não dava certo.
Fomos almoçar em Portrush, em um restaurante excelente recomendado pelo Francis, que é gente boa até debaixo água e já virou nosso motorista oficial. Depois do almoço gravamos cenas n cidade, entrevistei a Shirley, que vende coisas da NW e entramos na prefeitura para colher o depoimento do representante da administração pública, ele tava com vergonha mas falou pacarai.
E agora estamos em um pubzinho com internet mas o cara quer fechar e só me deu 5 minutos pra terminar, então fico por aqui. Em resumo, TÁ MANEIRO…
Aquele abraçow
Fausto Macieira
PS – Já fomos pro ar! a mulher do Rhalf assistiu de casa, em Londres. E a maior tirba já veio falar conosco, querendo fotos e o carai. A matéria do Gavin abre assim: mostra o John McGuiness, 17 vezes vencedor do TT da Ilha de Man, e diz que ele é um herói eterno, mas o herói de hoje é outro, o brasileiro Rafael `Pascholin. Aí falaram o Rafa e o Rhalf e eu fechei com um acelera Brasil, hahaha. Maneiraaaaçow!
Falei com a Ornela, uma francesa que vai correr e está acampada perto do nosso MH, e com o Toni, um austríaco que dirigiu 2 mil km para correr. Ótimos papos de fim de tarde.
Agora estamos o Rafa e eu sentados no chão de uma barraca bandonada perto da sala de imprensa, que já fechou mas o sinal da web tá aberto. `Pra variar, chove pacarai, vai ser difícil sair daqui, mas o dia foi demais. E amnhã tem corrida”!
Amanhã tem mais!
Diário de Bordo do Northwest 200 2012
Salve rapaziada!
Depois de mil e oitocentas colinas e centas ocorrências, chegamos a Portrush, na ponta da Irlanda do Norte. Os tops, McGuinness, Martin, Cummins os Dunlops e cia. ocupam enormes motorhomes, com mecânicos e gatinhas mil. Já o nosso time abaixo de zero está no fundo do paddock, e é formado pelo Renato Durães , cinegrafista da Revista Motociclismo, Josiel Alves, cinegrafista do SporTV, Fabbio Wilson, perparador, Rafael Paschoalin, piloto, Rhalf Lo Turco, piloto brasileiro radicado na Inglaterra e eu, motojornalista e entusiasta de todas as modalidades de motociclismo.
Fabinho e Rafa com o lendário John McGuiness…
Ontem demos voltas de carro pela pista, que
como esperávamos, é cavernosa, desafios a cada curva e especialmente
sem margem para erros. Bobeou, tromba no meio fio, no poste, na cerca de
arame farpado ou vaio parar nas profundezas do Atlântico Norte.
Eu tirando onda de cinegrafista, repara o friiio…
Rafa fez dois treinos hoje, ou quase isso,
no primeiro, acreditem, em minutos o tempo mudou do maior sol para chuva
de granizo. No segundo, com a chegada de mais uma tempestade, os caras
adiantaram o treino em meia hora e quando soubemos, tínhamos perdido
metade. Com isso, o Rafa não deu as 4 voltas mínimas e, apesar de ter
virado em média de 179 mph (cada milha vale 1,6 km, ou seja, quase
300kmh, não se clssificou. Mas Cummins, Michael Dunlop e o superstar Guy
Martin (andando de Suzuki) também ficaram fora, e terão que tentar tudo
no treino da manhã de quinta feira.
Martin Jessop a 335 kmh!!! Photo Full Throttle Imaging
Alguém da Ducati marcou o recorde de volta, 208 mph, Martin Jessopp, me informa
o fotógrafo inglês Mick Lawrence, daFull Throttle Imaging aqui do meu
lado na sala de imprensa. Isso dá 335 kmh! De MÉDIA!!! Potz, já tinha
mudado isso ontem mas não atualizou, carai, Não é média, é velocidade
máxima, foi muita Guiness na mente, hehe. Retifiquei isso e os nomes da
turma(que tem uns nomes complicados, pow) logo a seguir mas acho que não
salvei direito, estava meio tonto com a cerjejada daqui, e olha que
comprei Engov no Makro antes de embarcar… A média dele foi 179 kmh, uma
enormidade para uma pista de 14 km com 4 chicanes, 3 cotovelos, mais
rotatórias, etc. A do Rafa foi 104 mph, o que dá 166 kmh
aproximadamente. Na mau para um estreante, né?
Seeley, o mais rápido desta terça no Circuito Triângulo – Full Throttle Imaging
Mas ele fez o 5º tempo, o mais rápido foi Alistair Seely, da Suzuki, com 4m27,564.
A Suzuki de Cummins ficou pelo caminho hoje… Full Throttle Imaging
Amanhã é day off aqui e vamos gravar umas cenas na cidade de
Portrush, que é de sonho, pedi um recibo em uma loja e a mulher, uma
velhinha, me deu um papelzinho de caderno com o recibo e o telefone
dela para comprovar a despesa, hahaha.
Mr. Pachoalin of Brazil!
O Rafa faz o maior sucesso por aqui mas anda preocupado, muitas coisas para fazer e pouco tempo hábil. E faz um frio ducarai,Vou tentar postar umas fotos, o Mick tá me mostrando umas fotos iradas do tombo das BMW, vou tentar convencer ele a isso. Já topou, uhú animal!!!!!
Assim que acertar a estrutura voltamos com mais notícias, as fotos do Mick e pow, chove de novo!!!
Abraços brasileiros da Irlanda!
Fausto Macieira
Publicado por Fausto Macieira em 05/15/2012
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