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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Honda CBX 750-também chamada de 7 Galo

Honda CBX 750

A CBX 750F (também chamada de 7 Galo) é uma motocicleta esportiva, fabricada pela Honda e comercializada no Brasil entre 1986 e 1994. Esta motocicleta recebeu diversos codinomes ao longo de sua vida de fabricação, muitos dos quais originários de suas cores disponíveis.
O curioso apelido que é atribuído à motocicleta vem do jogo do Bicho. Nos EUA a motocicleta era chamada de Seven-Fifty (sete-cinquenta). Quando desembarcou no Brasil o número 7 permaneceu, e o número 50 foi substituído pelo Galo, que tem essa numeração no jogo.

História
Em 1982, depois de 13 anos de evolução da lendária CB 750, a Honda parecia interessada em deixar para trás a configuração de quatro cilindros em linha. O lançamento de motores de cilindros em V, de diversas cilindradas, fazia supor que a VF 750 F - com um estreito V4 que lhe permitia maior agilidade - tomaria o lugar da linhagem CB.
Apesar dessa vantagem, o V4 não obteve aprovação unânime do mercado. Alto custo de produção e manutenção mais onerosa levavam outras marcas, como a Kawasaki, a preteri-lo em favor do tradicional quatro-em-linha. Assim, no Salão de Paris de 1983 a Honda comprovava sua intenção de prosseguir na herança da CB 750, apresentando a então moderna CBX 750 F.
A nova moto representava notável evolução em todos os campos, a começar pelo estilo. A carenagem superior, com pára-brisa (ou bolha) e dois faróis quadrados (substituídos por um único retangular em alguns mercados), ligava-se de forma fluida ao tanque, este às laterais e elas à rabeta, sugerindo harmonia e aerodinâmica. Um spoiler na parte inferior do motor completava o conjunto. As rodas, em estilo Comstar de alumínio, e os escapamentos vinham em preto-fosco, assim como parte do motor - e este estava claramente exposto.
O motor adotava duplo comando e quatro válvulas por cilindro. O cuidado com as dimensões permanecia, como no alternador montado atrás do motor e não na extremidade do virabrequim, onde aumentaria a largura do conjunto. As bielas utilizavam liga leve com vanádio e as válvulas dispensavam regulagem de folga, devido aos tuchos hidráulicos.
A potência chegava em 91cv a 9.500 rpm(1cv a mais que a VF 750 F), e o torque máximo, a 7,1 kgfm, a 8.500 rpm: o bastante para acelerar de 0 a 100 km/h em cerca de 5,5s e chegar a 214 km/h de velocidade máxima. O câmbio tinha uma sexta marcha, ausente das CBs, e a torneira de combustível fechava-se de modo automático ao desligar o motor.
O quadro (utilizado também para armazenar o óleo lubrificante, uma evolução do princípio de cárter seco adotado desde a primeira CB 750) conservava o conceito de duplo berço, mas a suspensão traseira agora era monochoque, com duas regulagens, e a dianteira trazia um sistema anti-mergulho, denominado TRAC. Reduzindo a passagem de óleo pelas válvulas dos amortecedores quando os freios eram acionados, o dispositivo diminuía seu afundamento nas frenagens, para evitar excessiva transmissão de peso para a frente.
1986
Quando de sua importação do Japão para o Brasil, a motocicleta causou furor, pois não havia na indústria nacional nada que se comparasse à sua imagem. Seu apelo visual, motor potente para os padrões da época e com velocidade superior aos 200 km/h, foi considerada por todos uma unanimidade, e para muitos tornava-se inalcançável, graças ao ágio existente na época. A revelação do preço provocou diversos comentários.
Em sua chegada ao mercado, obteve um preço estipulado pela montadora de Cz$129.290,00, o que equivalia à época a US$9.388. Entretanto, na prática a motocicleta era vendida a Cz$400.000, o que equivalia a US$29.050. Graças a esse fenômeno econômico, recebeu o título de "a 750 mais cara do mundo".
No período de importação experimental, somente 700 unidades foram trazidas ao Brasil, sendo iguais aos modelos comercializados na Europa e EUA, com a diferença da adaptação do sistema de admissão de combustível, para que pudesse utilizar gasolina misturada ao álcool, comum no território brasileiro, o que fez com que a motocicleta perdesse 9cv de potência, alémde diminuir sua taxa de compressão de 9,3:1 para 8,8:1.
Sua marca registrada era a roda dianteira de 16" e as diversas regulagens presentes nas suspensões, tanto dianteira quanto traseira, além do conjunto ótico de faróis quadrados duplo.
1987
O ano de 1987 marcou o começo da nacionalização da motocicleta, com 40% de suas peças sendo produzidas no Brasil. Neste modelo ocorreram modificações substanciais.
A carenagem foi alterada, ficando mais alta porque os dois semi-guidões ficaram dois centímetros mais altos, e a bolha acrílica também ficou mais envolvente. O encosto da carenagem passou a ser feito por galão (cantoneira de borracha), enquanto no modelo anterior a fixação era feita por coxim de borracha, com melhor acabamento.
Os dois faróis passaram a ser cobertos por apenas uma lente e também houve asubstituição da roda dianteira de 16" por uma de 18", além do abandono dos ajustes nas suspensões e do sistema TRAC, o que tornou a pilotagem mais agradável, mas deixou um pouco de lado a esportividade sentida no modelo anterior, por causa da alteração da ciclística. Como resultado da adoção do aro dianteiro de 18", a geometria da suspensão dianteira foi alterada. O curso se manteve com 150mm, assim como o cáster com 27°, mas o trail passou de 93mm para 101mm. A distância entre-eixos aumentou de 1.465mm para 1.490mm, aumentando também o comprimento total da moto de 2.146mm para 2.185mm.
Graças ao motor, que continuou o mesmo, boas características como elasticidade, crescimento de giro uniforme, respostas e acelerações rápidas foram mantidas. Pela mudança na roda dianteira e também pela melhor aerodinâmica alcançada com a evolução da bolha frontal, esta versão conseguia velocidade final de 213,9 km/h, contra os 209 km/h de sua antecessora japonesa, e manteve o consumo médio em 10,8 quilômetros por litro (km/l). Entretanto, existem controvérsias sobre a velocidade final, pois esta era aferida sempre pela roda dianteira e, com um aro maior, a velocidade tende a sofrer diferenças.
Os pneus passaram a contar com câmaras. A justificativa oficial da Honda para a colocação de câmaras foi a dificuldade de manutenção que o sistema sem câmara ofereceria, já que poucos profissionais no Brasil teriam equipamentos para consertar este tipo de pneu.
No painel (que era importado), a Hondabrasileira fez uma alteração discutível. No modelo japonês existia uma luz-espia indicando se a lâmpada da lanterna traseira havia se queimado. Na versão nacionalizada esta luz não foi utilizada por motivos tecnológicos, e para não ficar um buraco, criaram a indicação Top, que indicava quando a sexta e última marcha estava engatada, algo que causava incômodo em maiores distâncias de trajeto em período noturno. Os instrumentos continuaram iguais, com velocímetro à esquerda marcando até 240 km/h; ao centro ficava o contagiros com a faixa vermelha iniciando em 10.000 rpm; à direita, um únicorelógio agrupava marcador de nível do combustível e voltímetro.
1988
Permaneceu inalterada em sua ciclística e tecnologia, sendo que as mudanças marcantes no modelo ficarampor conta da adoção de novas cores, e da geração de mais dois apelidos, baseados nas cores disponíveis. A série de produção oficial que foi apresentada em Setembro de 1988, contava com as cores preta (chamada de Magia Negra - não se assemelhando ao mesmo tom de preto do modelo importado), claramente tentando retomar o período de vendas do modelo de 1986, tido na época como o melhor pelos consumidores, assumindo preço mais alto do que o anterior 1987.
Três meses depois, uma série limitada foi lançada, com as cores da equipe de corrida da Honda, chamada de Rothmans (azul e branca com grafismos vermelho e dourado).
1989
A partir daqui o modelo começou a mostrar os anos de convívio com o público, especialmente pelo lançamento da CBR 450 SR, que assumiria a posição de esportiva da marca, além de permitir à Honda adotar um perfil ainda mais comportado para sua moto de maior cilindrada em produção. Já em fevereiro a versão preta cedia lugar a uma sóbria combinação de vinho metálico e preto (chamada de grená). Em julho, uma versão branco-pérola com cinza (canadense) acrescentava uma sutil esportividade, permanecendo a opção do vinho.
Numa clara tentativa de compensar os consumidores do modelo, tecnologias adotadas nomodelo de 1986 começaram a ressurgir a partir deste ano, como a adoção de pneus sem câmara, o que contribuía consideravelmente para o fator segurança. As mudanças surtiram efeito: depois de certa queda em 1988, foram vendidas 2.390 CBX em 1989, seu segundo melhor ano.
1990
Ainda em uma clara febre pelo modelo de 1986, a versão de 1990 recebeu tons de azul numa colocaração muito escura (chamada de Dark Blue), incluindo uma faixa contrastante mais clara (que originaria seu apelido - Neón). Em apenas quatro anos de mercado, era a sétima opção de pintura na 750 brasileira, que ainda não sofrera alterações de desenho e exibia certo envelhecimento diante da CBR.
Em março de 1990 vinha a CBX 750 F Indy nas cores Prata/Grafite, modelo conhecido há anos no exterior como CBX 750 F II. A carenagem superior, agora com luzes de direção e retrovisores incorporados mais dois porta-luvas fechados a chave, se complementava por uma seção que escondia sua parte mais atraente, o motor. Ao contrário da CBR, a nova carenagem integral não se integrava esteticamente bem às laterais e ao tanque.
Além da mudança de estilo, a CBX ganhava novo painel, com os instrumentos e luzes espia reposicionados, e um reforço na viga central do quadro. O objetivo era adicionar rigidez e melhorar a estabilidade, como que se redimindo da troca da roda 16" pela roda 18". O resultado era bom, mas trazia um aumento de peso em 12 kg a uma moto já bastante pesada, passando a 241 kg (a seco). A partir deste momento as vendas começaram a cair, pois a adoção da carenagem integral não agradou ao consumidor que ainda sonhava com o modelo importado.
Declínio
Com a introdução do modeloIndy as vendas caíam vertiginosamente: de 2.390 unidades em 1989, passou-se a 1.435 em 1990 e apenas 645 em 1991. Com a adoção da carenagem integral, apenas novas cores seriam introduzidas, sendo elas: Prata/Grafite em 1990, Cereja/Vinho em 1991, Verde escuro em 1992, Grafite/Preto em 1993 e Azul em 1994. O golpe mais forte contra a CBX foi a importação, pela própria Honda, das CBR 600 F e 1000 F, que representavam sua última geração em motos de quatro cilindros em linha.
Não havia mais lugar para uma 750 projetada há uma década e ainda prejudicada pela nacionalização. Em dezembro de 1994 a CBX deixava o mercado brasileiro, com um total de 11.312 unidades vendidas, incluindo as 700 montadas com peças importadas.
Dias atuais
Ainda hoje a Honda do Japão continua a fabricar algumas motos com a mesma mecânica usada nos motores de 747cc3 das CBX 750F brasileiras. Um modelo muito comentado e comemorado chama-se Honda CB 750 Freddie Spencer Limited Edition, produzido em apenas 300 unidades no ano de 2007. Ela foi criada em tributo ao antigo campeão mundial Freddie Spencer. A pintura é derivada da motocicleta de corrida usada por Spencer nos anos 70 e começo dos anos 80.
Apesar do mesmo motor utilizado, sua potência foi reduzida em 7cv (passando a ter 75cv no total), se comparado à CBX 750F nacional, pela adoção de novas soluções de emissão de poluentes (nos mesmos moldes da PROMOT3). Produzida para venda somente no mercado interno japonês, a um preço estimado de £3.500 (US$5.080,00 - em 5 de Fevereiro de 2009), atraiu colecionadores até de outros países, que dificilmente irão se desfazer da motocicleta.
Mito
Ainda em 2009 existem muitos admiradores da primeira moto quatro cilindros-em-linha produzida pela Honda no Brasil, quer por terem sido garotos que sonhavam muito alto na época de seu lançamento, quer pelo saudosismo que o modelo causa. O fato é que ainda hoje pode-se encontrar motocicletas CBX 750 F modelo 1986 sendo vendidas por quantias entre US$5.000 e US$12.000, dependendo do seu estado de conservação.
Este modelo tornou-se um ícone no mercado brasileiro e dificilmente deixará de encontrar apreciadores e entusiastas que manterão vivo o nome galo.
Apelidos baseado nos modelos
Em sua produção foram usadas 12 cores que definiram vários codenomes, todos eles relacionados à linha Four. A partir de 1990, por não passar por alteração visual e por já contar com um codenome adotado pela fábrica, ficou conhecida somente como Indy.
1986Galo 86 (galo oito-meia), Galo Japonesa e Black;
1987Hollywood;
1988Magia Negra e Rothmans;
1989Grená e Canadense;
1990Neón;
1990-94Indy
            1990: Néon;
            1990-94: Indy

segunda-feira, 18 de abril de 2011

10 dicas sobre: motos e viagens

 Viagens estão totalmente ligadas às motos. Basta conseguir umas férias, aparecer um feriado prolongado ou mesmo um simples final de semana para que os motociclistas sintam aquela vontade de encarar a estrada. E foi pensando nisso que a INFOMOTO selecionou algumas dicas importantes para que sua viagem não traga mais problemas do que satisfações pelo mundo a fora.
1- Sempre equipadoA primeira coisa que os motociclistas devem se preocupar é com os equipamentos. Capacete, é claro, uma boa jaqueta, calça, bota e luvas. Não adianta ter uma motocicleta e não conseguir comprar bons equipamentos.

Por isso, economize o suficiente para ter condições de gastar entre 10% e 15% do valor de sua moto com acessórios de segurança que podem salvar a sua vida. O principal item de segurança e o único obrigatório pela legislação brasileira, o capacete, deve estar em boas condições de uso, dentro do prazo de validade, com o selo de aprovação do Inmetro, adesivos refletivos, a viseira limpa e sem riscos. Os demais acessórios de segurança devem ser do tamanho correto, ou seja, confortável, e não podem tirar sua sensibilidade, por tanto, cuidado ao escolher.

2- Motocicleta revisada
Já que a idéia é viajar de moto, nada mais justo que sua fiel companheira de viagem esteja revisada. Afinal, ficar parado por uma pane mecânica na estrada não é uma situação muito agradável. Itens básicos, como estado e pressão dos pneus, nível de óleo, estado das velas e funcionamento da buzina, lâmpadas e cabos de acionamento são fáceis de conferir e de corrigir caso haja falhas. O melhor a fazer é levá-la a oficina de confiança.

3- Baús e bauletos

A bagagem é sempre uma incógnita. Bauletos e alforges são ótimas opções para acomodá-la. No caso de bauletos ou alforges laterais o alerta é que a carga seja distribuída em igualdade de peso. Caso contrário irá afetar no equilíbrio da moto e, consequentemente, na pilotagem. Amarrar a bagagem na moto com cordas elásticas (popular aranha) também é uma solução e mochila nas costas pode ser uma saída, desde que não esteja carregada com muito peso, para não cansar o piloto. Respeitar os limites de carga da motocicleta é de bom grado e a roupa de chuva deve ficar em local de fácil acesso.

4- Roteiro planejado
O roteiro da sua viagem deve ser previamente planejado. Sei que existem muitas pessoas que preferem sair sem rumo, simplesmente viajando. Entretanto a possibilidade de algo sair errado é maior. Por isso, traçar o roteiro antecipadamente é muito bom para quem não quer passar por apuros. Pesquisando pela internet é possível acessar mapas de diversas localidades, relato de quem já viajou para determinada cidade com as dicas sobre o percurso, distâncias entre cidades e informações das estradas. O mais indicado é começar a viagem pela manhã, onde a capacidade de concentração é melhor e o corpo está descansado. Caso seja necessário realizar a viagem no período noturno, não viaje sozinho. Viaje em grupos de motociclistas ou com a companhia de um amigo com carro.

5- Cumprindo a lei
Não menos importante que a revisão na motocicleta, a documentação e a habilitação devem estar em ordem, já que a fiscalização nas estradas é constante. Irregularidades como documento atrasado e habilitação vencida geram multas, além de transtorno para o motociclista. Na pista, a regra é ver e ser visto. Ande sempre com o farol aceso, evite andar no “ponto cego” dos veículos e em pisos com pouca aderência. Quando começar a chover, não corra. A sujeira do asfalto em conjunto com a água da chuva deixa a pista muito escorregadia; a chuva ainda não “lavou” suficientemente a estrada, portanto muita atenção e reduza a velocidade.

6- Mais simples, mas não menos importante
Depois de seguir as cinco dicas citadas acima, sobram alguns detalhes que lhe ajudam durante a viagem. Você não ficará o tempo todo sobre a moto, então tenha sempre uma roupa confortável a mão. Assim, quando você parar para curtir um momento que a estrada esteja lhe proporcionando, não passará apuros.

7- Eletrônicos
Toda viagem merece ser registrada. Para tanto, máquinas fotográficas e de vídeo devem ser bem guardadas. Use um case especial para carregá-las e não deixe de levar todas as recordações da sua viagem.

8- Se ligue nos pedágios
Hoje em dia, motos também pagam pedágios, não todos, mas alguns. Então, fique atento nas estradas por onde você irá passar e deixe notas e moedas sempre a mão. É irritante ter que tirar todo o equipamento e ainda procurar as moedas pela moto, por isso se ligue!

9- Onde ficar
Já foi citado que muitos motociclistas preferem sair sem um planejamento para viajar. Sem problema, cada um faz o que quer. Todavia, é sempre bom agendar um lugar de confiança para passar a noite. Procure na internet, fale com amigos, mas não deixe de escolher um bom lugar pra dormir, porque ficar procurando hotel cansado na calada da noite ninguém merece.

10- Volte com calma
Quem viaja de moto sabe como funciona. A ida é maravilhosa, mas a volta preocupa. A diversão já aconteceu, os dias de descanso estão acabando e a vontade de voltar a rotina não é das maiores. Antes de retornar descanse bastante, não beba álcool na sua última noite de ‘férias’ e volte com tranquilidade, para que tudo que foi feito durante a viagem valha a pena.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

6° Encontro Nacional de Motociclistas de Brusque – SC

                                       






                                                nada melhor do que motos e amigos....    
                                                           ....... isso....
                                                    .........vale ouro.


                      E que venha o 7º Encontro Nacional de Motociclistas de Brusque....
   O encontro foi um sucesso, a organização esta de parabéns, a única pena foi o tempo que não estava muito bom mais mesmo assim lotou imagine se o tempo ajudasse ia faltar espaço para estacionar as motocicletas .