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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Dafra Roadwin 250 R – MM na Terra da Garoa, e do Temporal também…

São Paulo,  uma das 10 maiores cidades do planeta…
A convite da Dafra Motos, embarquei para São Paulo esta semana, com o propósito de curtir  o lançamento – e aproveitar para dar um rolezinho – da Dafra Roadwin 250cc, que marca a entrada da Dafra nesse segmento.
O esquadrão das duas-rodas-e-um-motor perfilado na General Osório…
Antecipei minha passagem e cheguei lá cedo, na véspera do evento. A vontade de dar um giro pela General Osório e adjacências é sempre grande, mas o calorão senegalesco dos últimos dias região sudeste, e especialmente meus parcos recursos financeiros  me desanimaram.
A frente do hotel. O motorista do carro prata  terá que manobrar e voltar, depois que o carro preto fizer o mesmo…
Sendo assim, segui direto para o Hotel Quality Faria Lima. O local é bacana, mas o engenheiro projetou uma entrada para automóveis que não tem saída, ou seja, os carros que entram têm que voltar de ré. Quando entram dois ou três, o que é frequente, engarrafa geral. E a entrada é um subidão estilo lançante de motocross estilo livre, o que complica ainda mais a situação. Mas como ataquei de Angélica fui de táxi, deixei o problema pro motorista. 
Téo…
Rob Dutra…
Pepê (Lopes, não sei o sobrenome e não tenho fotos do Pepê da Infopress)…
Meus amigos Téo Mascarenhas (Estado de Minas) , Roberto Dutra (O Globo)  e Pepê Rocha, da Agência InfoPress  (não sei o sobrenome do Pepê e incluí o do patrão dele, hehe) não haviam chegado. Perguntei na portaria se o hotel tinha piscina. Tinha, no 19º andar, maneiro. Deixei recado para os moto-jornalistas e, armado com meu Ipod, cerveja, batatinhas e revistas de moto  subi para o terraço.
Não sou eu na foto, claro, mas a piscina é essa…
Não tinha ninguém por lá e me instalei regiamente, curtindo uma de dono de Penthouse, hehe. Em pouco tempo acabou o sol e a bateria to Ipod. Fui até a sala de ginástica,  e só de onda, fiz uns poucos exercícios em cada aparelho. O tempo começou a fechar rapidamente. Como eu não tinha nada para fazer, resolvi tomar banho de chuva. Catei uma toalha, coloquei embaixo da cabeça, óculos escuros para encarar os pingos,  esperei pelo pior.
Ñuvens negras, tempestades no céu e eu lá, de olho. Começou a chover forte e eu nem aí, de boca aberta bebendo água da chuva, saboreando a rara sensação de frio em pleno verão, e o melhor, sem gastar ar-condicionado.
Maluco, começou a chover granizo (granito, hehe). De início umas pelotas pequenas, mas a circunferência foi aumentando e começou a doer.
Olha o pataco que caiu na casa dessa véia, hehe…
Resisti improvisando uma cabaninha com a toalha, no estilo flagelado e permaneci, olhando raios e escutando trovões. Do telhado, constatei que  cidade havia parado, enredada em um monumental congestionamento. Enormes poças travavam o trânsito, nem as motos se arriscavam a cruzar os trechos submersos.
Depois de uma meia hora, a chuva começou a diminuir. Saí do meu posto avançado no relento e, potz, como eu tinha  deixado a porta da sala de ginástica destrancada, alagou geral. Desci para o quarto, coloquei a credencial na parede e nada, não fez-se a luz. Achei que a dita tinha desmagnetizado, desci para a portaria e fiquei sabendo que estávamos sem luz.
Voltei pro quarto e batuquei no  computador até acabar a bateria. Nada de luz. Escureceu e nada, mas a essa altura a turma havia chegado e fomos jantar estilo romântico no restaurante do hotel, à luz de velas e lanternas de celulares. A situação foi se tornando grave pois a cerveja estava esquentando.
O restaura do hotel em imagem de divulgação…
Dispostos a tudo por uma gelada,Téo, Dutra, Pepê e eu atravessamos ruas escuras, passamos por um mar de carros e seguimos pela caótica Avenida Faria Lima até encontrar um boteco aberto e mais, com luz! O local tinha uma jukebox daquelas clássicas, e fui ajudar o bebum que monopolizava o aparelho. Fiquei sabendo que cada música custa meio real, mas não puder responder qual era a melô do aleijadinho…
Atacando de flagelado na escuridão da noite paulistana…
 Lá pela quinta cerveja a luz voltou e marchamos de volta para o hotel, em busca do jogo do Fluminense, que acabou não passando em nenhum canal disponível.
O Circuito Alcides Diniz se inspirou na pista de Laguna Seca, na Califórnia. Maneiro!
No dia seguinte, nos juntamos à fina flor do motojornalismo paulista e embarcamos em um busão rumo a fazenda Capuava, em Indaiatuba, cenário perfeito para o lançamento da esportiva Roadwin 250R, parceria  da Dafra com a coreana Daelim.
A Daelim tem 50 anos de existência e, domina  2/3 do mercado coreano de motos, além de fornecer autopeças para Honda e Hyundai. A moto tem motor monocilindro refrigerado a água com 24 hp de potência a 9.000 rpm, injeção eletrônica da combustível, freios a duplo disco na roda dianteira, visual esportivo, velocidade máxima em torno dos 130km/h e consumo aproximado de 30 km por litro de combustível.
Na apresentação da moto, Creso Franco, o presidente da Dafra, falou dos diferentes significados que o motociclismo tem para os indivíduos. Sonho, meio de transporte, diversão, trabalho, cada motociclista tem o seu motivo básico para conviver com seu veículo.
Alexandre Gaspar, Gerente de Produtos e Marketing, disse que uma pesquisa da Dafra apontou que os motociclistas brasileiros que integram a faixa de proprietários de 125/150cc almejam comprar uma 250cc. Já os que possuem motos de cilindrada maior ou menor que as antes apontadas estão felizes com suas escolhas, que podem priorizar economia, desempenho ou resistência.
O estacionamento da pista: moto-jornalista de Sampa é bacana que só, hehe…
E o 1º lançamento da marca nesse movimentado segmento ( a Citycom 300 é um scooter) peretende conquistar os amantes do asfalto, com uma espécie de “esportiva popular” que vai atuar na linha de frente que já tem a Kasinski Comet  e a Kawasaki Ninja 250R. Sem falar na Honda CBR 250R, com passaporte visado para o Brasil, onde será comercializada a partir de março.
Rolezinho: ao fundo, a garagem dos Diniz…
Meus amigos e eu estávamos no primeiro grupo, vantagens de morar longe. Estava um calor do cão e por conta disso, tive uma crise de anencefalia e fui dar umas voltas sem muitos equipamentos de proteção, coisa de véi…  A motinho é bacana e fácil de pilotar, fui me empolando com o asfalto aderente e curti umas curvas no estilo até ver um vulto branco se aproximando.
Tirem as crianças da sala,  Téo Mascarenhas vem aí !
Em pouco tempo, meu amigo Téo ”Maismaluco” Mascarenhas estava colado na minha rabeta, em feroz perseguição. Fagulhada pra todo lado, o Maismaluco tomou a ponta e logo a seguir saiu da pista na saída do cotovelo, hehe. Um vestígio de sensatez me convenceu a desistir do peguinha. O Téo foi embora e não parou mais, como de hábito, vai ser fominha assim lá em BH…
Rob Dutra e seu característico capacete Red Baron, que combinou  legal com a Roadwin…
Na casa-garagem, Rob Dutra negociou uma antecipação da nossa passagem e partimos de volta para a Cidade Maravilhosa, sobrevivendo por pouco a mais uma viagem para a maior cidade da América do Sul. No pouco tempo que ficamos por lá e pelas conversas com os locais, a comitiva carioca pode afirmar sem medo de errar que a paulicéia está mais desvairada do que nunca.
Quadrilha in Sampa: Edú “Minhoca” Zampieri, Leandro Mello, Mário Vilaescusa e FM…
 Aguardem um teste mais detalhado em breve, aqui no Mundomoto.
Abraçow caipira!

Fausto Macieira
Mais algumas imagens do evento…
Meu amigo gaucho Renato Gava. Acelera RG do S!